Educação Profissional no Brasil – expansão para quem?

Guilherme Lins de Magalhães, Remi Castioni

Resumo


O objetivo deste texto é refletir sobre a expansão da Rede Federal de escolas técnicas, que acontece desde 2007. Aborda-se a recente trajetória da Educação Profissional no Brasil, comparativamente com as evidências de resultados dos sistemas de Educação Profissional tradicionalmente citados como referência para o debate sobre modelos dessa modalidade educacional. Busca-se demonstrar que a criação dos Institutos Federais convergiu mais na reprodução do modelo da Universidade em produzir ativos intelectuais do que no aprimoramento do desenvolvimento socioeconômico a partir de ativos econômicos. Dessa maneira, o estudo está apoiado na metodologia de estudos comparados e em dados de pesquisas internacionais. Por fim, não há, nessa reflexão, indicações que mostrem mudanças significativas nas possibilidades de formação profissional dos brasileiros, em boa medida provocada pela chamada “verticalização”, que estimulou a oferta de cursos de educação superior ao invés dos cursos de formação técnica e profissional.


Palavras-chave


Educação profissional; Institutos Federais; Desenvolvimento socioeconômico



DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s0104-40362019002701647

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