Educação ou barbárie. Pensar a pedagogia para além da bricolagem de sobrevivência
Resumo
Este ensaio toma como ponto de partida duas observações, vinculadas: atualmente não existe uma pedagogia contemporânea; assistimos a um regresso da barbárie e a novas formas de barbárie. Para compreender esta situação e vislumbrar um caminho a seguir, o artigo desenvolve três análises. Primeiro: não existe uma pedagogia contemporânea, mas, afinal, o que é uma pedagogia e o que nos falta atualmente? Segundo: não existe uma pedagogia contemporânea, mas há novos discursos sobre a Educação: sobre a qualidade da educação, sobre o cérebro, sobre a cibercultura, sobre o transumanismo. Terceiro, devemos reintroduzir o ser humano no centro da reflexão pedagógica, mas que ser humano? Do ponto de vista científico, o que é um ser humano? Apoiando-se na paleoantropologia, o autor responde: o Homem é uma aventura e, por isso, a Educação é um direito antropológico absoluto.
Palavras-chave
Referências
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CHARLOT, B. A mistificação pedagógica. São Paulo, Cortez, 2013.
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DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-40362024003204542
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