Experienciando o WhatsApp como ferramenta de avaliação colaborativa

Gustavo Griebler, Luísa Sabedra Inda, Aline Castro Caurio, Rafael Roehrs

Resumo


Este estudo ancora-se em um experimento conduzido com alunos de um instituto federal de educação do RS. A experiência teve por objetivo utilizar o aplicativo de troca de mensagens WhatsApp como facilitador para a resolução de um conjunto de questões de forma colaborativa. O método foi qualitativo, em um tipo de pesquisa participante, além da técnica de observação. Em um primeiro momento, com o WhatsApp sendo utilizado como suporte para resolução de prova tradicional, houve desconhecimento de como conduzir a atividade. Mas, na segunda parte, em atividades remotas, com uso do aplicativo em que cada aluno recebia uma pergunta para colaborar e responder, os estudantes entenderam a atividade. Notou-se a construção conjunta das respostas, por mais que existisse o desconhecimento na sua resolução em determinados momentos.

Texto completo:

PDF

Referências


AIRES, L. Comunidades e relações interpessoais online: reflexões no âmbito do projecto “@prende.com”. In: AIRES, L.; AZEVEDO, J.; GASPAR, I.; TEIXEIRA, A. M. (coord.). Comunidades virtuais de aprendizagem e identidades no ensino superior. Lisboa: Universidade Aberta, 2007. p. 17-30.

ALCÂNTARA, P. R.; SIQUEIRA, L. M. M.; VALASKI, S. Vivenciando a aprendizagem colaborativa em sala de aula: experiências no ensino superior. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 4, n. 12, p. 169-188, 2004. DOI: https://doi.org/10.7213/rde.v4i12.6986. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/6986. Acesso em: 31 mar. 2021.

ALLY, M.; PRIETO-BLAZQUEZ, J. What is the future of mobile learning in education? Revista Universities and Knowledge Society Journal, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 142-151, 2014. DOI:10.7238/rusc.v11i1.2033. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/269780058_What_is_the_future_of_mobile_learning_in_education. Acesso em: 31 mar. 2021.

ALMEIDA, G. J. Emprego do aplicativo Whatsapp no ensino de química. Orientador: Ricardo Gauche. 72 p. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Química) – Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

AMRY, A. B. The impact of WhatsApp mobile social learning on the achievement and attitudes of female students compared with face to face learning in the classroom. European Scientific Journal, [S. l.], v. 10, n. 22, 2014.

ARAÚJO, P. C.; BOTTENTUIT JUNIOR, J. B. O aplicativo de comunicação Whatsapp como estratégia no ensino de Filosofia. Temática, João Pessoa, v. 11, n. 2, 2015.

BARANAUSKAS, M. C. C.; MARTINS, M. C.; VALENTE, J. A. Codesign de redes digitais: tecnologia e educação a serviço da inclusão social. Porto Alegre: Penso, 2013.

BARROS, D. M. V. Estilo de aprendizagem colaborativo para o e-learning. Revista Linhas, Florianópolis, v. 12, n. 2, p. 31-43, 2011.

BOUHNIK, D.; DESHEN, M. WhatsApp goes to school: mobile instant messaging between teachers and students. Journal of Information Technology Education: Research, [S. l.], v. 13, p. 217-231, 2014. DOI: https://doi.org/10.28945/2051. Disponível em: https://www.informingscience.org/Publications/2051. Acesso em: 31 mar. 2021.

CETINKAYA, L. The impact of WhatsApp use on success in education process. International Review of Research in Open and Distributed Learning, [S. l.], v. 18, n. 7, 2017. DOI: https://doi.org/10.19173/irrodl.v18i7.3279. Disponível em: https://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/3279. Acesso em: 31 mar. 2021.

DILLENBOURG, P.; FISCHER, F. Computer-supported collaborative learning: the basics. Zeitschrift für Berufs-und Wirtschaftspädagogik, [S. l.], v. 21, p. 111-130, 2007.

FELCHER, C. D. O.; FOLMER, V. O uso de tecnologias digitais no ensino de Matemática. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2021.

FRIEDMAN, L. W.; FRIEDMAN, H. Using social media technologies to enhance online learning. Journal of Educators Online, [S. l.], v. 10, n. 1, 2013. DOI:10.9743/JEO.2013.1.5. Disponível em: https://www.thejeo.com/archive/2013_10_1/friedman_friedman. Acesso em: 31 mar. 2021.

GARDNER, H. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

GASPAR, M. I. Aprendizagem colaborativa online. In: AIRES, L.; AZEVEDO, J.; GASPAR, I.; TEIXEIRA, A. M. (coord.). Comunidades virtuais de aprendizagem e identidades no ensino superior. Lisboa: Universidade Aberta, 2007. p. 111-124.

HERRERA-PAVO, M. Á. Collaborative learning for virtual higher education. Learning, Culture and Social Interaction, [S. l.], v. 28, 2021. DOI: https://doi.org/10.1016/j.lcsi.2020.100437. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2210656120301082. Acesso em: 31 mar. 2021.

KAIESKI, N.; GRINGS, J. A.; FETTER, S. A. Um estudo sobre as possibilidades pedagógicas de utilização do WhatsApp. Revista Renole, Porto Alegre, v. 13, n. 2, 2015. DOI: https://doi.org/10.22456/1679-1916.61411. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/61411. Acesso em: 31 mar. 2021.

LAAL, M.; LAAL, M. Collaborative learning: what is it? Procedia-Social and Behavioral Sciences, [S. l.], v. 31, p. 491-495, 2012. DOI: https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2011.12.092. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877042811030217. Acesso em: 31 mar. 2021.

LARRAÍN, A. Group-work discussions and content knowledge gains: argumentative inner speech as the missing link? Learning, culture and social interaction, [S. l.], v. 14, p. 67-78, 2017. DOI: https://doi.org/10.1016/j.lcsi.2017.04.002. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2210656117300533. Acesso em: 31 mar. 2021.

MARQUES, M. O. A escola no computador: linguagens rearticuladas, educação outra. 2. ed. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2006.

MINHOTO, P.; MEIRINHOS, M. F. A. As redes sociais na promoção da aprendizagem colaborativa: um estudo no ensino secundário. Educação, Formação & Tecnologias, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 25-34, 2011.

NERI, J. H. P. Mídias sociais em escolas: uso do WhatsApp como ferramenta pedagógica no ensino médio. Estação Científica, Juiz de Fora, n. 14, 2015.

PAULINO, D. B.; MARTINS, C. C. A.; RAIMONDI, G. A.; HATTORI, W. T. WhatsApp® como recurso para a educação em saúde: contextualizando teoria e prática em um novo cenário de ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, v. 42, n. 1, p. 171-180, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-52712018v42n1RB20170061. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/zpMrfKm3JS8kKQXV43WwS7p/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 31 mar. 2021.

PEREIRA, J. A.; SILVA JUNIOR, J. F.; SILVA, E. V. Instagram como ferramenta de aprendizagem colaborativa aplicada ao ensino de química. Revista Debates em Ensino de Química, Recife, v. 5, n. 1, p. 119-131, 2019.

POPOV, V.; BIEMANS, H. J. A.; FORTUIN, K. P. J.; VILET, A. J. H.; ERKENS, G.; MULDER, M.; JASPERS, J.; LI, Y. Effects of an interculturally enriched collaboration script on student attitudes, behavior, and learning performance in a CSCL environment. Learning, Culture and Social Interaction, [S. l.], v. 21, p. 100-123, 2019. DOI: https://doi.org/10.1016/j.lcsi.2019.02.004. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2210656118302204. Acesso em: 31 mar. 2021.

RAMBE, P.; BERE, A. Using mobile instant messaging to leverage learner participation and transform pedagogy at a South African University of Technology. British Journal of Educational Technology, Londres, v. 44, n. 4, p. 544–561, 2013. DOI: https://doi.org/10.1111/bjet.12057. Disponível em: https://bera-journals.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/bjet.12057. Acesso em: 31 mar. 2021.

REIS, R. C. D.; RODRIGUEZ, C. L.; LYRA, K. T.; ISOTANI, S. Estrutura ontológica para representar papéis colaborativos afetivos em ambientes CSCL. Revista Brasileira de Informática na Educação, Porto Alegre, v. 25, n. 2, p. 87-106, 2017.

RODRIGUEZ-CAMPOS, L. Advances in collaborative evaluation. Evaluation and program planning, Nova York, v. 35, n. 4, p. 523-528, 2012. DOI: 10.1016/j.evalprogplan.2011.12.006. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0149718911001200?via%3Dihub. Acesso em: 31 mar. 2021.

ROSENBERG, H.; ASTERHAN, C. S.C. “WhatsApp, teacher?”: student perspectives on teacher-student whatsapp interactions in secondary schools. Journal of Information Technology Education: Research, [S. l.], v. 17, p. 205-226, 2018. DOI: https://doi.org/10.28945/4081. Disponível em: https://www.informingscience.org/Publications/4081?Source=%2FJournals%2FJITEResearch%2FArticles%3FVolume%3D0-0. Acesso em: 31 mar. 2021.

SCHWARZ, B. B.; LINCHEVSKI, L. The role of task design and argumentation in cognitive development during peer interaction: the case of proportional reasoning. Learning and Instruction, Oxford, v. 17, n. 5, p. 510-531, 2007. DOI: https://doi.org/10.1016/j.learninstruc.2007.09.009. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0959475207000941. Acesso em: 31 mar. 2021.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2017.

SILVA, B. D.; ALVES, E. J. O aplicativo WhatsApp em contextos educativos de letramento digital: possibilidades e desafios. Revista Observatório, Palmas, v. 4, n. 5, p. 45-68, 2018. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n5p45. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/3964. Acesso em: 31 mar. 2021.

SILVA, S. Sociabilidades juvenis online. In: AIRES, L.; AZEVEDO, J.; GASPAR, I.; TEIXEIRA, A. M. (coord.). Comunidades virtuais de aprendizagem e identidades no ensino superior. Lisboa: Universidade Aberta, 2007. p. 69-78.

SOUZA, P. C. Aprendizagem colaborativa em ambientes virtuais de aprendizagem. In: MACIEL, C. (org). Ambientes virtuais de aprendizagem. Cuiabá: EdUFMT, 2012. p. 121-160.

TAYLOR, R. The computer in school: tutor, tool, tutee. Nova York: Teachers’ College Press, 1980.

TORRES, P. L.; IRALA, E. A. F. Aprendizagem colaborativa: teoria e prática. In: TORRES, P. L. (org.). Complexidade: redes e conexões na produção do conhecimento. Curitiba: SENARPR, 2014. p. 61-93.

WHATSAPP. Whatsapp.com, [S. l.], [2021]. Disponível em: https://www.whatsapp.com/?lang=pt_br. Acesso em: 31 mar. 2021.




DOI: http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v16i51.4364



Direitos autorais 2024 Fundação Cesgranrio

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Principios Norteadores para o Avaliador

Guiding Principles for Evaluators American Evaluation Association (AEA)

Com o proposito de guiar o trabalho dos profissionais de avaliação e assegurar a etica de sua atuacao, a American Evaluation Association (AEA) - Associacao Profissional de Avaliadores - estabeleceu cinco principios norteadores aqui resumidos:

1.  Indagacao Sistematica, no que se refere à capacidade de coletar dados utilizando tecnicas apropriadas e comunicando metodos e abordagens com a devida transparencia para permitir acesso e critica.

2.  Competencia, no que se refere a demonstrar atuacao competente perante os envolvidos no processo avaliativo e desenvolver continuamente sua capacidade para alcancar o mais alto nivel de desempenho possivel.

3.  Integridade/Honestidade, no que se refere a assegurar honestidade e integridade ao longo de todo o processo avaliativo, negociando com os envolvidos e interessados na avaliação e buscando esclarecer e orientar procedimentos que venham provocar distorcoes ou indevidas utilizacoes.

4.  Respeito pelas pessoas, no que se refere ao respeito pela seguranca, dignidade e auto-valorizacao dos envolvidos no processo avaliativo, atuando sempre com etica profissional, evitando riscos e prejuizos que possam afetar os participantes para assegurar, o melhor possivel, o respeito às diferencas e o direito social de retorno dos resultados, aos envolvidos.

5.  Responsabilidade pelo bem estar geral e público, no que se refere a levar em consideracao a diversidade de interesses e valores que possam estar relacionados ao público em geral,buscando responder nao somente às expectativas mais imediatas, mas tambem às implicacoes e repercussoes mais amplas e, nesse sentido, disseminar a informacao sempre que necessario.

Indexado em:

  1. Miguilim - Diretório das revistas científicas eletrônicas brasileiras

  2. DOAJ - Directory of Open Access Journals

  3. EBSCO - Information Services

  4. Edubase

  5. Google Scholar

  6. Latindex - Sistema regional de información en línea para revistas científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal

  7. LivRe! - Portal do CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

  8. OEI - Organizacion de Estados Iberoamericanos (Madri, Espanha, CREDI)

  9. RCAAP - Repositorio Cientifico de Acesso Aberto de Portugal

  10. REDIB - Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico

  11. Scopus - A maior base de dados de abstracts e citacao de literatura revisada por pares:periodicos cientificos, livros e anais

 

Scimago

SJR : Scientific Journal Rankings

SCImago Journal & Country Rank
  
  

Meta: Aval., Rio de Janeiro, ISSN 2175-2753.