Efeitos de uma Proposta de Consultoria Colaborativa na Perspectiva dos Professores

Andrea Carla Machado, Maria Amelia Almeida

Resumo


O objetivo foi caracterizar os efeitos de uma proposta de consultoria colaborativa na perspectiva dos professores do ensino público. Participaram tres professores, todas do genero feminino de uma escola da rede de ensino pública estadual do interior do Estado de Sao Paulo. Os professores responderam um questionario de trinta e duas questoes referente aos temas desenvolvidos: leitura e escrita, matematica e comportamento em sala de aula, tendo que indicar se os alunos-alvo pioraram, mantiveram, melhoraram e melhoraram muito. Nas tres tematicas o predominio do criterio: mantiveram seguido do criterio- melhoraram. Os resultados foram satisfatorios, mesmo o programa sendo desenvolvido durante um tempo reduzido, pois sabe-se que para o desenvolvimento efetivo de determinados conteúdos, as atividades devem ser orientadas durante um tempo maior. No entanto, quando ha atividades direcionadas à necessidades academicas e comportamentais das criancas podemos observar avancos significativos.

Palavras-chave


Consultoria colaborativa; Professores; Escola pública

Texto completo:

PDF PDF Espanhol

Referências


ANACHE, A. A. Perspectivas sobre Avaliação educacional e deficiência mental severa. In: ALMEIDA, M. A.; MENDES, E. G.; HAYASHI, M. C. P. I. (Orgs.). Temas em Educação Especial: conhecimento para fundamentar a prática. Araraquara: Junqueira & Marin; Brasília: CAPES-PROESP. 2008, p. 450-471.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa, Porto: Edições 70, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/potilicaeducespecial.pdf.

CARVALHO, R.E. Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. 152 p.

COOK, L.; FRIEND, M. Collaboration as a predictor for success in reform. Journal of education and psychological consultation, n.1, p. 69-86, 1990.

ESTEVANATO, I. S.; LOUREIRO, S. R.; LINHARES, M. B. M.; MARTURANO, E. M. Autoconceito de crianças com dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento. Psicologia em Estudo, v.8, n1, 67-76. 2003.

GARGIULO, R.M. Education on contemporary society: an introduction to exceptionality . Thomson Learning: United Station, 2003.

HUNTINGTON, B. A study of collaborative competencies for regular and special educators. Disponivel em : http://www.ssta.sk.ca/research/students/91-09.htm.

Acesso em 10 de setembro de 2009.

HUXHAM, C.; BEECH, N. Contrary prescriptions: recognizing good practice tensions in management. Organization Studies.. v. 24, n 1, p. 69-93, 2003.

IDOL, L.; PAOLUCCI-WHITCOMB, P.; NEVIN,A. Collaborative consultation. Austin, TX:pro-ed, 2000.

JACOB, A. V.; LOUREIRO, S. R. Desenvolvimento afetivo - o processo de aprendizagem e o atraso escolar. Paidéia, FFCLRP-USP, Ribeirão Preto, fev/ago. 1996.

KAWPWIRTH, T. J. Collaborative consultation in the schools: effective practices for students with learning and behavior problems. New Jersey: Merril Prentice Hall, 2003.

LANGEROCK, N. L. Collaboration in an inclusive classroom: A passion for action research. Teaching Exceptional Children, v. 33, n 2, p. 26-32, 2000.

MENDES, E. G. Colaboração entre ensino regular e especial: o caminho do desenvolvimento pessoal para a inclusão escolar. In: MANZINI, E. J. Inclusão e Acessibilidade. Marília: ABPEE, 2006. p. 29-41.

MENDES, E. G.; TOYODA, C. Y. Projeto S. O. S. Inclusão - consultoria colaborativa para favorecer a inclusão escolar num sistema educacional municipal. In: DECHICHI, C. et al. Inclusão escolar e educação especial: teoria e prática na diversidade. Uberlândia, EDUFU, 2008. p. 97-112.

MEYERS, B.; VALENTINO, C.T.; MEYERS, J.; BORETTI, M.; BRENT, D. Implementing prereferral intervention teams as an approach to school-based consultation in an urban school system. In: KAMPWIRTH, T.J. Collaborative Consultation in the schools: effective practices for students with learning and behavior problems. New Jersey: Merril Prentice Hall, 2003. Capítulo 2.




DOI: http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v6i18.160



Direitos autorais 2015 Fundação Cesgranrio

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Principios Norteadores para o Avaliador

Guiding Principles for Evaluators American Evaluation Association (AEA)

Com o proposito de guiar o trabalho dos profissionais de avaliação e assegurar a etica de sua atuacao, a American Evaluation Association (AEA) - Associacao Profissional de Avaliadores - estabeleceu cinco principios norteadores aqui resumidos:

1.  Indagacao Sistematica, no que se refere à capacidade de coletar dados utilizando tecnicas apropriadas e comunicando metodos e abordagens com a devida transparencia para permitir acesso e critica.

2.  Competencia, no que se refere a demonstrar atuacao competente perante os envolvidos no processo avaliativo e desenvolver continuamente sua capacidade para alcancar o mais alto nivel de desempenho possivel.

3.  Integridade/Honestidade, no que se refere a assegurar honestidade e integridade ao longo de todo o processo avaliativo, negociando com os envolvidos e interessados na avaliação e buscando esclarecer e orientar procedimentos que venham provocar distorcoes ou indevidas utilizacoes.

4.  Respeito pelas pessoas, no que se refere ao respeito pela seguranca, dignidade e auto-valorizacao dos envolvidos no processo avaliativo, atuando sempre com etica profissional, evitando riscos e prejuizos que possam afetar os participantes para assegurar, o melhor possivel, o respeito às diferencas e o direito social de retorno dos resultados, aos envolvidos.

5.  Responsabilidade pelo bem estar geral e público, no que se refere a levar em consideracao a diversidade de interesses e valores que possam estar relacionados ao público em geral,buscando responder nao somente às expectativas mais imediatas, mas tambem às implicacoes e repercussoes mais amplas e, nesse sentido, disseminar a informacao sempre que necessario.

Indexado em:

  1. Diadorim - Diretório de políticas editoriais das revistas científicas brasileiras

  2. DOAJ - Directory of Open Access Journals

  3. EBSCO - Information Services

  4. Edubase

  5. Google Scholar

  6. Latindex -  Sistema regional de informacion en linea para revistas cientificas de America Latina, el Caribe, España y Portugal

  7. LivRe! - Portal do CNEN-Comissao Nacional de Energia Nuclear, do Ministerio de Ciencia, Tecnologia e Inovacao

  8. OEI - Organizacion de Estados Iberoamericanos (Madri, Espanha, CREDI)

  9. RCAAP - Repositorio Cientifico de Acesso Aberto de Portugal

  10. REDIB - Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico

  11. Scopus - A maior base de dados de abstracts e citacao de literatura revisada por pares:periodicos cientificos, livros e anais

 

Scimago

SJR : Scientific Journal Rankings

SCImago Journal & Country Rank
  
  

Meta: Aval., Rio de Janeiro, ISSN 2175-2753.