Relevância do uso de indicadores de gestao para a autoavaliação e o planejamento estrategico de Instituicoes de Ensino Superior (IES)
Resumo
O texto relata a importância dos indicadores de gestao propostos pelo Tribunal de Contas da Uniao (TCU), tais como: o custo corrente/aluno equivalente; a relação aluno tempo integral/docente; a relação aluno tempo integral/funcionario tecnico-administrativo; a relação funcionario tecnico-administrativo/docente; o grau de participação estudantil; o grau de envolvimento com a pos-graduação; os conceitos da Coordenação de Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior (CAPES) para os cursos de pos-graduação; o indice de qualificação do corpo docente e a taxa de sucesso na graduação. Estes conformam um conjunto de informações de natureza quantitativa, que pode ser empregado para a avaliação diagnostica institucional. Aborda, ainda, a pertinencia e a relevância do sistema de dados e indicadores para auxiliar os gestores na dificil tarefa de dar à luz ao planejamento estrategico, a partir das descricoes e das analises das principais tendencias oriundas dos indicadores de gestao do TCU, que, por sua vez, resultam da atividade de avaliação institucional.
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PDFReferências
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DOI: http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v8i24.1077
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Principios Norteadores para o Avaliador
Guiding Principles for Evaluators American Evaluation Association (AEA)
Com o proposito de guiar o trabalho dos profissionais de avaliação e assegurar a etica de sua atuacao, a American Evaluation Association (AEA) - Associacao Profissional de Avaliadores - estabeleceu cinco principios norteadores aqui resumidos:
1. Indagacao Sistematica, no que se refere à capacidade de coletar dados utilizando tecnicas apropriadas e comunicando metodos e abordagens com a devida transparencia para permitir acesso e critica.
2. Competencia, no que se refere a demonstrar atuacao competente perante os envolvidos no processo avaliativo e desenvolver continuamente sua capacidade para alcancar o mais alto nivel de desempenho possivel.
3. Integridade/Honestidade, no que se refere a assegurar honestidade e integridade ao longo de todo o processo avaliativo, negociando com os envolvidos e interessados na avaliação e buscando esclarecer e orientar procedimentos que venham provocar distorcoes ou indevidas utilizacoes.
4. Respeito pelas pessoas, no que se refere ao respeito pela seguranca, dignidade e auto-valorizacao dos envolvidos no processo avaliativo, atuando sempre com etica profissional, evitando riscos e prejuizos que possam afetar os participantes para assegurar, o melhor possivel, o respeito às diferencas e o direito social de retorno dos resultados, aos envolvidos.
5. Responsabilidade pelo bem estar geral e público, no que se refere a levar em consideracao a diversidade de interesses e valores que possam estar relacionados ao público em geral,buscando responder nao somente às expectativas mais imediatas, mas tambem às implicacoes e repercussoes mais amplas e, nesse sentido, disseminar a informacao sempre que necessario.
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Meta: Aval., Rio de Janeiro, ISSN 2175-2753.