A avaliação externa de escolas em Portugal: reflexoes sobre potencialidades e constrangimentoas
Resumo
A avaliação externa de escolas em Portugal constitui uma pratica realizada para o controlo da qualidade educativa das escolas e para a prestação de contas. Visando a melhoria da educação escolar, essa avaliação identifica os pontos fortes, as fragilidades e os aspetos a melhorar nas escolas nos dominios dos resultados academicos, da prestação de servicos educativos e da lideranca e gestao. Daqui resulta um plano de melhoria da escola que visa a superação das suas fragilidades e a melhoria dos resultados escolares dos seus alunos.
Dai que tenhamos pretendido refletir sobre potencialidades e constrangimentos da atual avaliação externa de escolas em Portugal. Se, por um lado, atraves dessa avaliação, e elaborado um diagnostico da escola, por outro lado, verifica-se a centralidade dos resultados academicos dos alunos na analise da escola, sendo estes percecionados de uma forma descontextualizada e desarticulada das informações obtidas pela autoavaliação da escola.
DOI: http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v8i23.1028
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Principios Norteadores para o Avaliador
Guiding Principles for Evaluators American Evaluation Association (AEA)
Com o proposito de guiar o trabalho dos profissionais de avaliação e assegurar a etica de sua atuacao, a American Evaluation Association (AEA) - Associacao Profissional de Avaliadores - estabeleceu cinco principios norteadores aqui resumidos:
1. Indagacao Sistematica, no que se refere à capacidade de coletar dados utilizando tecnicas apropriadas e comunicando metodos e abordagens com a devida transparencia para permitir acesso e critica.
2. Competencia, no que se refere a demonstrar atuacao competente perante os envolvidos no processo avaliativo e desenvolver continuamente sua capacidade para alcancar o mais alto nivel de desempenho possivel.
3. Integridade/Honestidade, no que se refere a assegurar honestidade e integridade ao longo de todo o processo avaliativo, negociando com os envolvidos e interessados na avaliação e buscando esclarecer e orientar procedimentos que venham provocar distorcoes ou indevidas utilizacoes.
4. Respeito pelas pessoas, no que se refere ao respeito pela seguranca, dignidade e auto-valorizacao dos envolvidos no processo avaliativo, atuando sempre com etica profissional, evitando riscos e prejuizos que possam afetar os participantes para assegurar, o melhor possivel, o respeito às diferencas e o direito social de retorno dos resultados, aos envolvidos.
5. Responsabilidade pelo bem estar geral e público, no que se refere a levar em consideracao a diversidade de interesses e valores que possam estar relacionados ao público em geral,buscando responder nao somente às expectativas mais imediatas, mas tambem às implicacoes e repercussoes mais amplas e, nesse sentido, disseminar a informacao sempre que necessario.
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Meta: Aval., Rio de Janeiro, ISSN 2175-2753.