Educação Não-Formal e o Papel do Educador (a) Social

Maria Gloria Gohn

Resumo


O presente artigo analisa a participação de segmentos da sociedade civil organizada ao redor de Projetos Sociais Educativos que objetivam a inclusão de comunidades carentes e/ou a promoção do desenvolvimento sustentável, em parceria com diferentes instituições e organizações sociais, inclusive com a rede escolar. Busca-se compreender as ações coletivas no campo da Educação Não-Formal, nos marcos de uma teoria social critica. As práticas da educação não-formal se desenvolvem usualmente extramuros escolares, nas organizações sociais, nos movimentos, nos programas de formação sobre direitos humanos, cidadania, práticas identitárias, lutas contra desigualdades e exclusões sociais. As ações desenvolvidas são analisadas destacando-se os sujeitos que atuam como educadores nos projetos - aqui denominados como Educadores Sociais.

O trabalho tem duas partes - a primeira faz uma breve caracterização do que e a educação não-formal e o papel e perfil do Educador (a) Social. A segunda apresenta projetos sociais que se inscreveram no concurso "Rumos: Educação, Arte e Cultura", do Instituto Itaú Cultural, ano 2006 (222 projetos sociais), aqui analisados como exemplos de educação não-formal.

Dentre as principais conclusões deste artigo destacam-se os méritos nos resultados obtidos pelos projetos sociais, em termos de melhoria das condições de vida das comunidades ou de um melhor desempenho na escola dos jovens participantes; a importância do resgate da memória local etc. Fica claro também as carências na formação do educador que atua nos projetos, a necessidade da sistematização das metodologias pedagógicas utilizadas, a não continuidade das ações e a dificuldade de  apoio às práticas desenvolvidas. A necessidade de atuar em redes e sair do isolamento local, assim como dar visibilidade ao trabalho das mulheres que estão atuando como educadoras sociais, foram sugestões básicas feitas pela pesquisa, apresentadas neste trabalho.


Palavras-chave


Educação Não-Formal; Educador(a) Social; Projetos Sociais Educativos

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DOI: http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v1i1.1



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Principios Norteadores para o Avaliador

Guiding Principles for Evaluators American Evaluation Association (AEA)

Com o proposito de guiar o trabalho dos profissionais de avaliação e assegurar a etica de sua atuacao, a American Evaluation Association (AEA) - Associacao Profissional de Avaliadores - estabeleceu cinco principios norteadores aqui resumidos:

1.  Indagacao Sistematica, no que se refere à capacidade de coletar dados utilizando tecnicas apropriadas e comunicando metodos e abordagens com a devida transparencia para permitir acesso e critica.

2.  Competencia, no que se refere a demonstrar atuacao competente perante os envolvidos no processo avaliativo e desenvolver continuamente sua capacidade para alcancar o mais alto nivel de desempenho possivel.

3.  Integridade/Honestidade, no que se refere a assegurar honestidade e integridade ao longo de todo o processo avaliativo, negociando com os envolvidos e interessados na avaliação e buscando esclarecer e orientar procedimentos que venham provocar distorcoes ou indevidas utilizacoes.

4.  Respeito pelas pessoas, no que se refere ao respeito pela seguranca, dignidade e auto-valorizacao dos envolvidos no processo avaliativo, atuando sempre com etica profissional, evitando riscos e prejuizos que possam afetar os participantes para assegurar, o melhor possivel, o respeito às diferencas e o direito social de retorno dos resultados, aos envolvidos.

5.  Responsabilidade pelo bem estar geral e público, no que se refere a levar em consideracao a diversidade de interesses e valores que possam estar relacionados ao público em geral,buscando responder nao somente às expectativas mais imediatas, mas tambem às implicacoes e repercussoes mais amplas e, nesse sentido, disseminar a informacao sempre que necessario.

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Meta: Aval., Rio de Janeiro, ISSN 2175-2753.