Experiência em avaliação: um percurso metodológico construído a partir do know how do usuário

Renato Miguel de Moraes, Lucí Hildenbrand

Resumo


O estudo consistiu na adaptação e validação de instrumento avaliativo para avaliar a Experiência do Usuário (UX) do Sistema de Avaliação de Desempenho da Universidade Federal do Rio de Janeiro - AVADES. Duas foram as abordagens avaliativas adotadas: metodológica e centrada em especialistas. As adaptações abarcaram os Fatores (categorias avaliativas), as partes integrantes do instrumento e a sua forma de uso. O primeiro produto acadêmico elaborado foi a versão adaptada (Instrumento de Avaliação da Experiência do Usuário do Sistema AVADES — Adaptação do UX-Tips Versão 2); e o segundo, a planilha eletrônica que instrumentaliza a execução da avaliação na forma impressa. Dentre as principais recomendações, citam-se a realização de pré-teste e a implementação digital da versão adaptada do instrumento avaliativo.

Texto completo:

PDF

Referências


ALBEN, L. Quality of experience: defining the criteria for effective interaction design. Interactions, Nova York, v. 3, n. 3, p. 11-15, 1996. DOI: https://doi.org/10.1145/235008.235010. Disponível em: https://dl.acm.org/doi/10.1145/235008.235010. Acesso em: 20 maio 2024.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1988.

BRASIL. Decreto no 7.133, de 19 de Março de 2010. Regulamenta os critérios e procedimentos gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional e o pagamento das gratificações de desempenho [...]. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 mar. 2010.

BRASIL. Decreto nº 80.602, de 24 de outubro de 1977. Regulamenta a aplicação dos institutos da Progressão Funcional e do Aumento por Mérito, a que se referem a Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970, e o Decreto-Lei nº 1.445, de 24 de fevereiro de 1976, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 out. 1977.

BRASIL. Secretaria de Gestão Pública. Manual de orientação para a gestão do desempenho. Brasília, DF: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2013.

CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

DESSLER, G. Human resource management. 16. ed. Nova York: Pearson, 2020.

HASSENZAHL, M.; LAW, E. L.-C.; HVANNBERG, E. T. User experience: towards a unified view: ux ws nord. In: User experience: towards a unified view: second International.. 2. ed. Oslo: COST294-MAUSE Open Workshop, 2006. p. 1-3. Disponível em: https://www.academia.edu/2880260/User_ExperienceTowards_a_unified_view. Acesso em: 26 dez. 2021.

LAW, E. L.-C.; ROTO, V.; HASSENZAHL, M.; VERMEEREN, A.; KORT, J. Understanding, scoping and defining user experience: A survey approach. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON HUMAN FACTORS IN COMPUTING SYSTEMS, 27., 2009, Boston. Proceedings [...]. Boston: ACM, 2009. p. 719-728.

MARQUES, L. C. UX-Tips: uma técnica de avaliação de user experience para aplicações de software. Orientadora: Tayana Uchôa Conte. 2019. 165 f. Dissertação (Mestrado em Informática) - Programa de Pós-Graduação em Informática, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2019.

MORAES, R. M. de. Experiência do usuário em sistema de avaliação de desempenho profissional da UFRJ: adaptação de instrumento avaliativo. Orientadoras: Lucí Hildenbrand e Ligia Gomes Elliot. 2022. 101 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Avaliação) - Faculdade Cesgranrio, Fundação Cesgranrio, Rio de Janeiro, 2022.

PANTOJA, M. J.; CAMÕES, M. R. de S.; BERGUE, S. T. (org). Gestão de pessoas: bases teóricas e experiências no setor público. Brasília: ENAP Fundação Escola Nacional de Administração Pública, 2010.

PAZ, F.; POW-SANG, J. A. A systematic mapping review of usability evaluation methods for software development process. International Journal of Software Engineering and Its Applications, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 165-178, jan. 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.14257/ijseia.2016.10.1.16. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/297764945_A_systematic_mapping_review _of_usability_evaluation_methods_for_software_development_process. Acesso em: 26 dez. 2021.

PRESSMAN, R. S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. Porto Alegre: AMGH, 2011.

RIBAS, A. L.; SALIM, C. R. Gestão de pessoas para concursos. 4. ed. Brasília: Alumnus, 2016.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2017.

THE ISO/IEC series of standards. ISO 25000 Portal, [S. l.], [2022]. Disponível em: https://iso25000.com/index.php/en/iso-25000-standards. Acesso em: 26 out. 2023.

WORTHEN, B. R; SANDERS, J. R; FITZPATRICK, J. L. Avaliação de programas: concepções e práticas. São Paulo: Edusp, Gente, 2004.




DOI: http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v0i0.5042



Direitos autorais 2024 Fundação Cesgranrio

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Principios Norteadores para o Avaliador

Guiding Principles for Evaluators American Evaluation Association (AEA)

Com o proposito de guiar o trabalho dos profissionais de avaliação e assegurar a etica de sua atuacao, a American Evaluation Association (AEA) - Associacao Profissional de Avaliadores - estabeleceu cinco principios norteadores aqui resumidos:

1.  Indagacao Sistematica, no que se refere à capacidade de coletar dados utilizando tecnicas apropriadas e comunicando metodos e abordagens com a devida transparencia para permitir acesso e critica.

2.  Competencia, no que se refere a demonstrar atuacao competente perante os envolvidos no processo avaliativo e desenvolver continuamente sua capacidade para alcancar o mais alto nivel de desempenho possivel.

3.  Integridade/Honestidade, no que se refere a assegurar honestidade e integridade ao longo de todo o processo avaliativo, negociando com os envolvidos e interessados na avaliação e buscando esclarecer e orientar procedimentos que venham provocar distorcoes ou indevidas utilizacoes.

4.  Respeito pelas pessoas, no que se refere ao respeito pela seguranca, dignidade e auto-valorizacao dos envolvidos no processo avaliativo, atuando sempre com etica profissional, evitando riscos e prejuizos que possam afetar os participantes para assegurar, o melhor possivel, o respeito às diferencas e o direito social de retorno dos resultados, aos envolvidos.

5.  Responsabilidade pelo bem estar geral e público, no que se refere a levar em consideracao a diversidade de interesses e valores que possam estar relacionados ao público em geral,buscando responder nao somente às expectativas mais imediatas, mas tambem às implicacoes e repercussoes mais amplas e, nesse sentido, disseminar a informacao sempre que necessario.

Indexado em:

  1. Miguilim - Diretório das revistas científicas eletrônicas brasileiras

  2. DOAJ - Directory of Open Access Journals

  3. EBSCO - Information Services

  4. Edubase

  5. Google Scholar

  6. Latindex - Sistema regional de información en línea para revistas científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal

  7. LivRe! - Portal do CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

  8. OEI - Organizacion de Estados Iberoamericanos (Madri, Espanha, CREDI)

  9. RCAAP - Repositorio Cientifico de Acesso Aberto de Portugal

  10. REDIB - Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico

  11. Scopus - A maior base de dados de abstracts e citacao de literatura revisada por pares:periodicos cientificos, livros e anais

 

Scimago

SJR : Scientific Journal Rankings

SCImago Journal & Country Rank
  
  

Meta: Aval., Rio de Janeiro, ISSN 2175-2753.