Curso Portal do Futuro: um estudo avaliativo do Manual do Estudante

Gracélia Nascimento Pereira Lopes, Lígia Silva Leite

Resumo


Este estudo teve como objetivo avaliar o Manual do Estudante utilizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac, Departamento Regional do Rio de Janeiro no módulo 1 do curso Portal do Futuro (ser pessoa, ser cidadão, ser profissional) nos três eixos que se integram para preparar o jovem para o mundo do trabalho. Para tanto, foi elaborada uma questão avaliativa: em que medida os estudantes percebem que as atividades propostas no Manual do Estudante estão adequadas ao desenvolvimento das competências previstas no Projeto Pedagógico do Curso? A abordagem avaliativa do estudo é a centrada nos consumidores e os respondentes do estudo avaliativo foram estudantes dos 17 grupos ofertados em 15 Unidades Operativas do Senac. A partir da definição dos participantes foram construídas as categorias avaliativas, indicadores e padrões de julgamento com base nos projetos pedagógicos do curso e no Manual do Estudante. Destes resultou o instrumento de avaliação, um questionário com questões fechadas e abertas. O instrumento foi validado, reformulado e aplicado aos participantes, oferecendo as respostas do estudo. Os questionários foram aplicados usando a ferramenta formulários do Google Forms no período de novembro a dezembro de 2018. Os dados foram tratados e os resultados do estudo avaliativo levaram a concluir que o Manual do Estudante, segundo a percepção dos respondentes, atende ao princípio de desenvolvimento de competência previsto no Projeto Pedagógico do Curso e possui qualidade. O estudo permitiu apresentar sugestões no sentido de aperfeiçoamento do manual e seus documentos de referência.


Texto completo:

PDF

Referências


BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa: Edições 70, 2010.

BRASIL. Decreto-Lei nº 8.621, de 10 de janeiro de 1946. Dispõe sobre a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 jan. 1946. Disponível em: . Acesso em: 16 mar. 2019.

______. Decreto nº 61.843, de 5 de dezembro de 1967. Aprova o Regulamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 dez.1967. Disponível em: . Acesso em: 16 mar. 2019.

______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: . Acesso em: 16 mar. 2019.

______. Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008. Altera dispositivos da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica. [Diário Oficial da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 17 jul. 2008. Disponível em: . Acesso em: 1 abr. 2019.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Parecer CNE/CEB nº 16, de 21 de janeiro de 1999. Trata das diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico. Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 5 out. 1999.

______. Parecer nº 20, de 8 de novembro de 2012. Consulta sobre a legitimidade da realização das atividades de vivência e prática profissional em ambientes de empresas de setor produtivo. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 nov. 2012.

______. Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 set. 2012.

CAVALCANTI, Maria José Alves. Aprendizagem e auto-estima. 2003. Monografia (Graduação em Letras)-Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: . Acesso em: 16 mar. 2019.

CORDÃO, Francisco Aparecido; MORAES, Francisco de. Educação profissional no Brasil: síntese histórica e perspectivas. São Paulo: Ed. Senac, 2017.

CRISPIM, Ana Carla et al. Avaliação de um curso de formação profissional na educação a distância: uma proposta metodológica. Revista Meta: Avaliação, Rio de Janeiro, v. 7, n. 19, p. 1-22, jan./abr. 2015.

DEFFUNE, Deise; DEPÉSBITÉRIS, Lea. Competências, habilidades e currículo de educação profissional: crônicas e reflexões. 2. ed. São Paulo: Ed. SENAC, 2002.

PINTO, Sandra Regina da Rocha. A educação profissional de nível técnico à luz do modelo de competências: uma análise comparativa de três propostas institucionais. 2002. Tese (Doutorado em Educação)-Departamento de Educação, Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, 2002.

ELLIOT, Ligia Gomes (Org.). Instrumentos de avaliação e pesquisa: caminhos para construção e validação. Rio de Janeiro: Wak, 2012.

ELLIOT, Ligia Gomes; HILDENBRAND, Lucí; BERENGER, Mercêdes Moreira. Questionário. In: ELLIOT, Ligia Gomes (Org.). Instrumento de avaliação e pesquisa: caminhos para construção e validação. Rio de Janeiro: Wak, 2012, p. 25-67.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.

SENAC. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Administração regional no Estado do Rio de Janeiro. A construção da proposta pedagógica do Senac Rio. Rio de Janeiro, 2000.

______. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Administração regional no Estado do Rio de Janeiro. Projeto pedagógico de curso portal do futuro. Rio de Janeiro, 2018a. (Arquivos internos Senac Rio).

______. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Competência. Rio de Janeiro, 2015. (Coleção de documentos técnicos do Modelo Pedagógico Senac; n. 2).

______. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Diretrizes do modelo pedagógico Senac. Rio de Janeiro, 2018b.

______. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Portal do futuro: qualificar jovens, de 16 a 21 anos, preferencialmente em vulnerabilidade social para a primeira experiência profissional. Rio de Janeiro, 2017a.

______. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Programa portal do futuro: público alvo. Rio de Janeiro, 2018c.

______. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Sistema de Gestão de Atendimento – SGA: sistema acadêmico interno. Rio de Janeiro, 2002.

______. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Sobre o Senac. Rio de Janeiro, 2017b. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2019.

WORTHEN, Blaine R.; SANDERS, James R.; FITZPATRICK, Jody L. Avaliação de programas: concepções e práticas. São Paulo: Gente, 2004.




DOI: http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v0i0.4641



Direitos autorais 2023 Fundação Cesgranrio

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Principios Norteadores para o Avaliador

Guiding Principles for Evaluators American Evaluation Association (AEA)

Com o proposito de guiar o trabalho dos profissionais de avaliação e assegurar a etica de sua atuacao, a American Evaluation Association (AEA) - Associacao Profissional de Avaliadores - estabeleceu cinco principios norteadores aqui resumidos:

1.  Indagacao Sistematica, no que se refere à capacidade de coletar dados utilizando tecnicas apropriadas e comunicando metodos e abordagens com a devida transparencia para permitir acesso e critica.

2.  Competencia, no que se refere a demonstrar atuacao competente perante os envolvidos no processo avaliativo e desenvolver continuamente sua capacidade para alcancar o mais alto nivel de desempenho possivel.

3.  Integridade/Honestidade, no que se refere a assegurar honestidade e integridade ao longo de todo o processo avaliativo, negociando com os envolvidos e interessados na avaliação e buscando esclarecer e orientar procedimentos que venham provocar distorcoes ou indevidas utilizacoes.

4.  Respeito pelas pessoas, no que se refere ao respeito pela seguranca, dignidade e auto-valorizacao dos envolvidos no processo avaliativo, atuando sempre com etica profissional, evitando riscos e prejuizos que possam afetar os participantes para assegurar, o melhor possivel, o respeito às diferencas e o direito social de retorno dos resultados, aos envolvidos.

5.  Responsabilidade pelo bem estar geral e público, no que se refere a levar em consideracao a diversidade de interesses e valores que possam estar relacionados ao público em geral,buscando responder nao somente às expectativas mais imediatas, mas tambem às implicacoes e repercussoes mais amplas e, nesse sentido, disseminar a informacao sempre que necessario.

Indexado em:

  1. Miguilim - Diretório das revistas científicas eletrônicas brasileiras

  2. DOAJ - Directory of Open Access Journals

  3. EBSCO - Information Services

  4. Edubase

  5. Google Scholar

  6. Latindex - Sistema regional de información en línea para revistas científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal

  7. LivRe! - Portal do CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

  8. OEI - Organizacion de Estados Iberoamericanos (Madri, Espanha, CREDI)

  9. RCAAP - Repositorio Cientifico de Acesso Aberto de Portugal

  10. REDIB - Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico

  11. Scopus - A maior base de dados de abstracts e citacao de literatura revisada por pares:periodicos cientificos, livros e anais

 

Scimago

SJR : Scientific Journal Rankings

SCImago Journal & Country Rank
  
  

Meta: Aval., Rio de Janeiro, ISSN 2175-2753.