Avaliação como prática social: uma reflexão a partir das contribuições de Durkheim e Bourdieu
Resumo
O presente estudo tem como objetivo identificar como os conceitos de representações coletivas, em Durkheim, e de habitus, em Bourdieu, contribuem na compreensão das práticas avaliativas desenvolvidas em sala de aula pelos docentes. Partindo de uma abordagem qualitativa, este artigo se apresenta como uma pesquisa bibliográfica ao problematizar as avaliações como práticas localizadas nas estruturas sociais a partir dos processos de socialização vinculados às representações coletivas e das estruturas estruturadas e estruturas estruturantes materializadas no habitus. Na análise realizada, concluímos que a presença das ideias dos referidos sociólogos no campo da avaliação educacional não é apenas uma forma de compreender a avaliação escolar e os processos de ensino-aprendizagem, mas também de problematizá-la e desnaturalizá-la, na medida em que compreendemos avaliação como uma prática social que reflete a inteligibilidade dos indivíduos em relação à organização da estrutura social.
Palavras-chave: Prática avaliativa. Representação Coletiva. Habitus.
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v12i34.2421
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Principios Norteadores para o Avaliador
Guiding Principles for Evaluators American Evaluation Association (AEA)
Com o proposito de guiar o trabalho dos profissionais de avaliação e assegurar a etica de sua atuacao, a American Evaluation Association (AEA) - Associacao Profissional de Avaliadores - estabeleceu cinco principios norteadores aqui resumidos:
1. Indagacao Sistematica, no que se refere à capacidade de coletar dados utilizando tecnicas apropriadas e comunicando metodos e abordagens com a devida transparencia para permitir acesso e critica.
2. Competencia, no que se refere a demonstrar atuacao competente perante os envolvidos no processo avaliativo e desenvolver continuamente sua capacidade para alcancar o mais alto nivel de desempenho possivel.
3. Integridade/Honestidade, no que se refere a assegurar honestidade e integridade ao longo de todo o processo avaliativo, negociando com os envolvidos e interessados na avaliação e buscando esclarecer e orientar procedimentos que venham provocar distorcoes ou indevidas utilizacoes.
4. Respeito pelas pessoas, no que se refere ao respeito pela seguranca, dignidade e auto-valorizacao dos envolvidos no processo avaliativo, atuando sempre com etica profissional, evitando riscos e prejuizos que possam afetar os participantes para assegurar, o melhor possivel, o respeito às diferencas e o direito social de retorno dos resultados, aos envolvidos.
5. Responsabilidade pelo bem estar geral e público, no que se refere a levar em consideracao a diversidade de interesses e valores que possam estar relacionados ao público em geral,buscando responder nao somente às expectativas mais imediatas, mas tambem às implicacoes e repercussoes mais amplas e, nesse sentido, disseminar a informacao sempre que necessario.
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Meta: Aval., Rio de Janeiro, ISSN 2175-2753.