Quando a Avaliação Revela mais as Concepcoes do Avaliador do que Sobre o Perfil dos Sujeitos Avaliados, na Educação Infantil

Soraia Oliveira da Cunha Silva

Resumo


O trabalho consiste em uma pesquisa descritiva no contexto de Instituicoes de Educação Infantil do municipio de Barreiras Bahia, com o objetivo de analisar a relação existente entre os instrumentos utilizados para a avaliação das criancas de pre-escola e a concepcao das docentes sobre avaliação de aprendizagem na Educação Infantil. Os procedimentos de coleta de dados foram a proposicao de questionarios e analise documental dos relatorios de avaliação elaborados pelas professoras. Os resultados demonstram uma concepcao de avaliação como um processo espontâneo e o relatorio como principal instrumento utilizado. Nesse sentido, as professoras tem nao apenas insegurancas, insatisfacoes e dificuldades operacionais para realização de seu trabalho, como tambem dificuldades conceituais a respeito das especificidades do processo de acompanhamento das aprendizagens e avaliação do desenvolvimento das criancas e respectivos instrumentos de coleta de informações e registro de avaliação.

Palavras-chave


Educação Infantil; Avaliação; Instrumentos; Concepcao Docente

Texto completo:

PDF

Referências


ARCE, A. Martins; L. M. A Educação Infantil e o Ensino Fundamental de nove anos. In. ARCE, A.; Martins, L. M.(org.) Quem tem medo de ensinar na educação Infantil?: em defesa do ato de ensinar. 2ª Ed. Campinas, SP: Alínea, 2010.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BARBOSA, M. C. S. O acompanhamento das aprendizagens e a Avaliação. Revista Pátio Educação Infantil, ano II, n 4, abr/jul, 2004, p.16-19.

GENTILE, P. ANDRADE, C. Os nove jeitos mais comuns de avaliar. Revista Nova Escola: Avaliação nota 10, novembro, 2001, p.18-19.

GODOI, E. G. Avaliação na Educação Infantil: um encontro com a realidade, Porto Alegre: Mediação, 2 ed, 2006.

HOFFMANN, J. M. L. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 12 edição, 2004.

JUNQUEIRA FILHO, G. A. Está nascendo uma pedagogia da infância. Revista Pátio Educação Infantil, ano VII, n. 21, Nov/Dez 2009, p.10-13.

LOPES, A. C. T. Educação Infantil e registro de práticas. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção docência em formação. Série educação infantil).

LUDKE, M.; ANDRAÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. (Coleção Temas básicos de educação e ensino)

MEIRIEU, P. Aprender...Sim, mas Como?. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

PROENÇA, M. A. R. A rotina como Âncora do cotidiano na Educação Infantil. Revista Pátio Educação Infantil, ano II, n 4, abr/jul, 2004, p.13-15.

ROEGIERS, X. Aprendizagem integrada: situações do cotidiano escolar. Porto Alegre: Artmed, 2006.

SILVA, S. O. C. Concepção docente sobre Avaliação qualitativa da aprendizagem no ensino fundamental: uma interpretação da LDB 9394/96. Revista Meta: Avaliação, Rio de Janeiro, v.2, n. 6, p. 334-357, set./dez. 2010.

ZABALZA, M. A. Cuidado versus Educação: O dilema Institucional das Escolas Infantis. Revista Pátio Educação Infantil, ano II, n 4, abr/jul, 2004, p.13-15




DOI: http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v4i12.162



Direitos autorais 2015 Fundação Cesgranrio

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Principios Norteadores para o Avaliador

Guiding Principles for Evaluators American Evaluation Association (AEA)

Com o proposito de guiar o trabalho dos profissionais de avaliação e assegurar a etica de sua atuacao, a American Evaluation Association (AEA) - Associacao Profissional de Avaliadores - estabeleceu cinco principios norteadores aqui resumidos:

1.  Indagacao Sistematica, no que se refere à capacidade de coletar dados utilizando tecnicas apropriadas e comunicando metodos e abordagens com a devida transparencia para permitir acesso e critica.

2.  Competencia, no que se refere a demonstrar atuacao competente perante os envolvidos no processo avaliativo e desenvolver continuamente sua capacidade para alcancar o mais alto nivel de desempenho possivel.

3.  Integridade/Honestidade, no que se refere a assegurar honestidade e integridade ao longo de todo o processo avaliativo, negociando com os envolvidos e interessados na avaliação e buscando esclarecer e orientar procedimentos que venham provocar distorcoes ou indevidas utilizacoes.

4.  Respeito pelas pessoas, no que se refere ao respeito pela seguranca, dignidade e auto-valorizacao dos envolvidos no processo avaliativo, atuando sempre com etica profissional, evitando riscos e prejuizos que possam afetar os participantes para assegurar, o melhor possivel, o respeito às diferencas e o direito social de retorno dos resultados, aos envolvidos.

5.  Responsabilidade pelo bem estar geral e público, no que se refere a levar em consideracao a diversidade de interesses e valores que possam estar relacionados ao público em geral,buscando responder nao somente às expectativas mais imediatas, mas tambem às implicacoes e repercussoes mais amplas e, nesse sentido, disseminar a informacao sempre que necessario.

Indexado em:

  1. Miguilim - Diretório das revistas científicas eletrônicas brasileiras

  2. DOAJ - Directory of Open Access Journals

  3. EBSCO - Information Services

  4. Edubase

  5. Google Scholar

  6. Latindex - Sistema regional de información en línea para revistas científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal

  7. LivRe! - Portal do CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

  8. OEI - Organizacion de Estados Iberoamericanos (Madri, Espanha, CREDI)

  9. RCAAP - Repositorio Cientifico de Acesso Aberto de Portugal

  10. REDIB - Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico

  11. Scopus - A maior base de dados de abstracts e citacao de literatura revisada por pares:periodicos cientificos, livros e anais

 

Scimago

SJR : Scientific Journal Rankings

SCImago Journal & Country Rank
  
  

Meta: Aval., Rio de Janeiro, ISSN 2175-2753.